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02/12/2015

Participantes relembram primeira edição do Hackathon

Quando se inscreveu para a primeira edição do Hackathon – o Hackathon MIT Media Lab –, a designer Isa Almeida ainda não imaginava o quanto a maratona de prototipagem mudaria a sua vida. Isa teve seu projeto selecionado no Hackathon e passou seis meses prototipando no Media Lab do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ela, que sempre fez design com o objetivo de achar soluções, adquiriu, a partir desta experiência, uma nova forma de encarar desafios e problemas com o uso da tecnologia.

 

A designer afirma que a proposta do Hackathon era tudo que ela queria: compreensão do processo através dos olhos do usuário. Para ela, descrever todas as sensações que ela teve durante o processo é uma tarefa muito difícil. “Quando chegamos para a imersão, com os consultores, ficamos muito empolgadas. Tínhamos várias ideias na cabeça. Então nos colocaram em grupos diferentes e ficamos em pânico. Como seria com novas pessoas e projetos?”, lembra.

 

Sobre a experiência no MIT, Isa conta que foi como se estivesse sempre dentro de uma nuvem de ideias. “Você não consegue e nem quer sair desta nuvem. As ideias ficam aparecendo o tempo inteiro”, explica. Ela conhecia a instituição apenas por livros e revistas, mas o que ela encontrou no Media Lab superou até mesmo as suas mais altas expectativas. “Não foi a estrutura do MIT que me deixou intimidada, mas sim a qualidade das pessoas, o profissionalismo, o comprometimento com o trabalho, a vontade de crescer e estar perto de pessoas que acreditavam que podiam mudar o mundo. E elas estão mudando o mundo. Isso pra mim foi sensacional”, comemora. Ela ainda afirma que pensava que esse tipo de coisa não era para ela, mas hoje acredita que é para todo mundo. “Todo mundo que tem interesse e curiosidade”, completa.

 

A experiência também mudou a visão que a designer tinha da Natura. “Quando vimos a Natura colocando inovação e tecnologia no produto, preocupada com o entendimento do usuário e participando desta explosão cultural e revolução tecnológica que acontece hoje, no universo maker, passamos a ter outra percepção da marca”, declara.

 

Karen Assanome, colaboradora da Natura há seis anos, também participou da maratona e acredita que este foi o melhor evento do qual que já participou na empresa. O objetivo da experiência era contribuir com a ideia de trazer uma experiência nova para o consumidor Natura. Para ela, o ponto mais importante, antes da construção das ideias, foi o esquenta que a Natura preparou. “Todas as inspirações e palestras foram ótimas para aquecer os motores e nos estimular a colocar a mão na massa”, avalia. 

 

Segundo Karen, o que mais aguçou a sua vontade de participar do Hackathon foi a proposta de ampliar a experiência do consumidor conectando cosmético e tecnologia e a sua curiosidade particular na área de inovação tecnológica. “Essa essência traz um significado diferente para os produtos”, afirma.

 

A experiência também trouxe uma convivência com universos, pessoas, expertises e culturas diferentes. Uma bagagem que não se perde e que de acordo com Karen, acabou sendo, no final das contas, “um grande presente proporcionado pela Natura”.